Justiça Restaurativa, de Guilherme Madeira Dezem: em meio a um sistema de justiça criminal que já não entrega respostas eficazes, esta obra apresenta a Justiça Restaurativa como uma alternativa concreta ao modelo tradicional, marcado por punição excessiva, consensos frágeis e o esvaziamento de garantias. Sem romantismos, o texto analisa o cenário atual — criação de novos crimes, aumento de penas, execução penal mais dura — e mostra como a violência estatal tem falhado em conter a violência social. Ao invés disso, propõe caminhos mais humanos, como os encontros vítima-ofensor e os círculos restaurativos. Um convite a repensar o direito penal com profundidade e coragem.